CAMINHEIROS ANÓNIMOS DA MADEIRA

Ramal antigo, Sítio da Madre d'Água/ Ribeira de Santa Cruz (440 mts), Fim, Sítio da Igreja, Água de Pena (170 mts) – 7,5 Km
Ramal actual, Sítio da Madre d'Água/Ribeira de Santa Cruz (435 mts), Fim, Sítio da Bemposta, Santa Cruz (220 mts) – 6 Km

Segundo o Elucidário Madeirense, a freguesia de Santa Cruz, foi dos primeiros sítios em que se iniciou a primitiva colonização e dos que mais rapidamente se desenvolveram e prosperaram. Rapidamente ombreou com a sua sede da capitania, a de Machico, e até excede-la no seu movimento industrial e agrícola, nomeadamente no cultivo da cana sacarina e no fabrico e exportação de açúcar.
Pela exigência de um regular caudal de água para irrigação da cultura da cana, é de crer, que estas plantações fossem providas, desde os primeiros tempos, dum sistema de rega por levadas.
Sem haver registo da construção da Levada dos Moinhos da Serra, a sua existência é documentada nos primeiros grandes levantamentos sobre as levadas da Madeira, nos finais do século XIX.
A presença de vários moinhos ou azenhas – moinhos de pão, ao longo do seu percurso, a coincidência toponímica, ou não, da localização da sua nascente ser no sítio da Madre de Água e a sua inclinação média, atestam a importância e antiguidade desta levada.