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Madre, Caldeirão do Inferno (1.050 mts) - Fim, Levada do Pico Ruivo (1.030) - 1,1 km

 

O actual formato e designação da Levada do Caldeirão do Inferno surge após a rectificação do troço inicial da antiga Levada da Serra de São Jorge, de modo a incluir as águas do córrego do Abafado, da Urze, da Ribeira Grande e das linhas de água da margem esquerda desta última, no aproveitamento hidroeléctrico da central da Fajã da Nogueira, que seria concluída em 1971. A partir desta data este troço ficou designado como Levada do Caldeirão do Inferno.

A histórica Levada da Serra de São Jorge, colocada em funcionamento em 1904, tinha o seu início no Caldeirão do Inferno, no sítio do Pé dos Poios, margem esquerda da Ribeira Grande ou de São Jorge. Foi incluída na obra de construção da Levada da Serra do Faial, de modo a compensar a perda das águas da Ribeira Seca do Faial para o regadio do Caniço e do Funchal.

No livro “Plano Geral de Distribuição e Arrendamento das Águas da Levada da Serra do Faial”, do engenheiro Adriano Augusto Trigo, 1911, não consta qualquer referência ao Caldeirão do Inferno, é referido que o início da levada se situa no Pé dos Poios, margem esquerda da Ribeira Grande. Esta informação é confirmada na 1ª edição do Elucidário Madeirense, em 1921. No entanto, surgia em circulação, já em 1913, um bilhete postal com uma fotografia da margem esquerda da Ribeira Grande, zona do Pé dos Poios, origem da levada, com a designação “Caldeirão do Inferno, Sta 'Anna”. Em 1940, na 2ª edição do EM, é publicada uma adenda às levadas do Estado, com dados fornecidos pelas Obras Públicas da Junta Geral do Distrito, referindo que a Levada da Serra de São Jorge tinha o seu início no Caldeirão do Inferno.

LEVADA DO CALDEIRÃO DO INFERNO OU DA SERRA DE SÃO JORGE

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