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LEVADA DO POSTO AQUÍCOLA DO RIBEIRO FRIO

Madre, Ribeiro Frio (940 metros) – Fim, Posto Aquícola (880 metros) - 250 metros

O início da construção do Posto Aquícola do Ribeiro Frio, data de 1959. Está situado na curva da estrada logo acima da ponte do Ribeiro Frio, no largo deixado pelo antigo depósito de pedra usada na construção da referida via. Na casa, foi instalada a sala de incubação e fora, foram construídos os tanques de criação e de reprodução.
Porque de trutas se tratavam, requeria-se uma alimentação de água contínua, fria e muito oxigenada. Para esse fim foi criada uma pequena levada, construída com uma pequena represa de captação de forma a assegurar um constante fluxo de água e com um extenso aqueducto em escadaria, obtia-se uma água rica em oxigénio, como convinha para o bom desenvolvimento dos alevins.
Nesse mesmo ano, trouxeram-se do Posto Aquícola do Rio Ave, os primeiros 100 alevins. Num longo trajecto, em que a garrafa de oxigênio providenciada não durou toda a viagem, a maioria das pequenas trutas pioneiras sucumbiram. Uma mudança de água improvisada, retirada da Levada das Cales, junto ao Terreiro da Luta, permitiu que cerca de 20 alevins alcançassem o Ribeiro Frio, onde revelaram uma rápida adaptação ao seu novo meio.
O Posto Aquícola do Ribeiro Frio foi concluído em 1960 e nesse mesmo ano permitiu o lançamento de 215 trutas nas ribeiras madeirenses. Entre 1960 e 1965 esse lançamento foi de 34.993 peixes, além da exportação de 55.000 ovos de truta para os Açores. Ali se faziam a criação de duas espécies de trutas; a truta comum (Salmo trutta fario L.) e a truta arco-iris (Salmo irideus Gibbons).

Resumido do livro "Repovoamento Florestal no Arquipélago da Madeira (1952-1975)" de Eduardo de Campos Andrada, 1991

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