top of page

A Levada da Serra foi construída por volta de 1853, pela ordem de João José Carvalhal Esmeraldo, conde de Carvalhal, de modo a irrigar as suas várias propriedades da freguesia do Estreito de Câmara de Lobos e arrendar a água remanescente a demais proprietários. Em 1863, o montante hora da água arrendada atingia valores entre 1.800 a 3.000 reis, sendo considerado um valor exagerado.
A levada tem a sua madre no Poço da Serra ou Poço da Corrida, situado no sítio da Corrida. A sua extensão era de uma légua (cerca de 6.600 mts), e dividia-se em dois ramais; o ramal do Jardim da Serra dirigia-se aos sítios do Marco e Fonte da Pedra, Faias, Estreitinho, Calvário, Romeiras e Igreja e o ramal do Pico da Cruz ou da Rouca, para irrigação dos sítios da Achada do Jardim, Cruz da Caldeira, Facho, Rancho, Caldeira e Preces.
Actualmente as águas da Ribeira do Jardim alimentam prioritariamente o ramal do Jardim da Serra e só as águas excedentárias são dirigidas para o ramal da Rouca. Este ramal, acaba por ter a sua fonte principal na Ribeira das Eirinhas. Este lanço, termina o seu canal aberto junto ao Caminho da Partilha nas Eiras das Moças, sendo o mesmo enterrado e entubado daí em diante.
A esplanada desta levada ao sítio da Achada, evoluída para Caminho Agrícola do Poço da Corrida, apresenta a particularidade de ter a sua caixa ao longo do eixo do caminho, uma solução original, distinta das demais evoluções vistas nas levadas desta ilha.

Baseado no Dicionário Histórico, Corográfio e Biográfico de Câmara de Lobos de Manuel Pedro da Silva Freitas.

LEVADA DA SERRA DO ESTREITO OU DA ROUCA OU DO POÇO DA CORRIDA

bottom of page